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Ferramenta de TI vai melhorar qualidade das informa?es sobre a gest?o p?blica
Terça-feira, 10 de maio de 2011
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Tribunal está implantando o projeto de Business Intelligence, capaz de transformar dados em informações úteis e confiáveis. Resultado trará reflexos na melhoria do controle social sobre o gasto público
O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) está implantando o projeto Bussiness Intelligence (BI). Trata-se de um conjunto de ferramentas capazes de buscar, agrupar, comparar e consolidar dados obtidos de diferentes bases, transformando-os em relatórios, formulários, indicadores, gráficos e mapas que orientam a tomada das melhores decisões, em todos os níveis da organização.
Iniciado em setembro de 2010, sob a presidência do conselheiro Hermas Brandão, o projeto está sendo implantado pela Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI), com o apoio da empresa TechResult, consultoria especializada, contratada por licitação. Na atual gestão, está sendo conduzido pela Coordenadoria Geral, assim como os demais programas em andamento. O conceito de BI – termo em inglês que pode ser traduzido por “inteligência corportativa” – foi desenvolvido a partir da década de 1980. O uso da ferramenta, hoje, é comum no ambiente privado, especialmente nas grandes empresas.
Segundo o analista de controle Reginaldo Bitello, gerente de Informações Estratégicas da DTI e gestor do projeto, as ferramentas de BI permitirão ao TCE elaborar diagnósticos precisos sobre a gestão pública paraense, nos âmbitos municipal e estadual, que embasarão melhor o trabalho de julgamento de contas e orientação dos gestores. Será possível obter informações exatas, confiáveis e no tempo certo, a partir do cruzamento e análise das várias bases de dados hoje disponíveis na Casa, e torná-las disponíveis a todas as unidades técnicas.
Controle social O BI não provocará melhorias apenas no trabalho interno do Tribunal e dos órgãos que ele fiscaliza. Dará condições, também, para que o cidadão exerça, de maneira mais efetiva, o controle social sobre a gestão pública. “Uma das metas da atual gestão é fazer com que o Tribunal seja um gerador de informação qualificada para si e a sociedade”, afirma o presidente, conselheiro Fernando Guimarães.
Atualmente, o trabalho está na fase final de estruturação, na nova ferramenta, da base de dados do Sistema de Informações Municipais (SIM) – a maior do Tribunal, administrada pela Diretoria de Contas Municipais (DCM). Sobre uma base com 261 milhões de registros do SIM, que somam 170 gigabytes, foram criados 22 “cubos” (modelos que possibilitam o cruzamento e a análise de dados).
O resultado foi a elaboração de 180 tabelas, que disponibilizam informações contábeis sobre receitas, despesas, planejamento orçamentário, arrecadação, licitações, contratos, gestão de bens patrimoniais, gastos com diárias, informações bancárias, obras, subvenções sociais, convênios, auxílios e limites salariais de agentes políticos (prefeito e vereadores) dos 399 municípios paranaenses.
A segunda etapa trabalhará os dados coletados e produzidos pela Diretoria de Contas Estaduais (DCE). Será possível obter todo tipo de informações relativas a pagamentos, contratos e licitações realizadas pelo governo estadual, suas secretarias e demais órgãos. “A partir da consultoria, a DTI terá condições de dar continuidade e ampliar o projeto”, afirma Bitello.